Imprevisto acolhido... (Ernesto Olivero)

Publish date 24-01-2011

by ARSENAL DA ESPERANÇA

Caros amigos,
as vezes semeamos lágrimas, porque quando se encontra Deus se encontram também dificuldades, mas se as dificuldades são por amor a Ele, as lágrimas se tornam uma benção, uma antecipação de grandes bênçãos.

Na noite entre o dia 23 e 24, vivi um dos momentos mais belos da minha vida... Infelizmente, aconteceu uma forte tempestade que, em poucas horas, encheu de água o Arsenal inteiro! A água, em certos pontos, atingiu um metro de altura. Pareceu-me de reviver o que aconteceu no Arsenal de Turim dez anos atrás, quando fomos atingidos por uma grande enchente...

Pela janela do meu quarto eu pude ver todo o Arsenal se enchendo de água, e os meus amigos, Gianfranco, Ivan, Thaís e todos os outros, empenhados em consolar, consertar, tentar diminuir os prejuízos... Eu não pude fazer muita coisa, mas permaneci perto deles com a oração.Nesta manhã, na oração, eu vi os rostos cansados dos meus amigos, mas bem felizes pelo serviço prestado, felizes porque fizeram o que tinha que ser feito! O “imprevisto acolhido”... para nós esta frase se tornou “método”: o “imprevisto” faz parte da acolhida e todas as vezes que temos que fazer algo de “extraordinário”, como aconteceu nesta noite, é uma benção de Deus.

Fiquei contente em saber que alguns dos nossos acolhidos salvaram a vida de dois homens que foram surpreendidos no carro pela enxurrada. A rua tinha se tornado um rio perigosíssimo e estes homens juntaram-se entre eles, porque precisava de muita força para enfrentar a correnteza, e conseguiram salvar estes homens. O Arsenal trouxe, também naquela situação, um pequeno fruto. Obrigado caros amigos!

Ernesto Olivero

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